Da Intuição ao Controle: Como Estruturar o Tratamento em uma Planta sem Gestão Química

Muitas plantas ainda operam o tratamento de efluentes com base em experiência, tentativa e erro. Produtos são dosados manualmente, sem jar-test, sem curva de desempenho, sem mensuração de lodo. Neste artigo mostramos um caso real de estruturação de processo, onde a Dioxsan ajudou a transformar um sistema instável em um processo controlado, estável e mais econômico. 

Cenário inicial

• Indústria com 2.000 • m³/dia de efluente
• Dosagem de coagulante feita a olho, sem hidrômetro nem balança
• Lodo gerado com aparência aceitável, mas alto custo de descarte
• Variação de cor, turbidez e pH no afluente
• Produto comprado por preço —sem qualquer avaliação de custo por m³
• Etapas da estruturação

1. Diagnóstico inicial

• Coleta de amostras do efluente em diferentes horários e turnos
• Avaliação visual do processo de separação sólido-líquido
• Levantamento do custo mensal de insumos e destinação de lodo

2. Execução de jar-test em campo

• Teste com 3 coagulantes (incluindo tanino) e 3 floculantes com pesos moleculares e cargas
  distintas
• Determinação da melhor combinação para estabilidade e menor lodo

3. Estruturação operacional

• Cálculo da dosagem exata em mg/L
• Criação de um plano diário de ajuste de dosagem com base no aspecto visual + pH
• Instalação de hidrômetro e balança simples para controle de preparo

4. Avaliação econômica já alcançadas

• Redução do consumo de coagulante em 22%
• Redução da geração de lodo em 38%
• Redução no custo de descarte em 45%
• Geração de um procedimento interno simples com tabela de verificação

Resultados em 90 dias

Conclusão

Mesmo plantas sem gestão técnica estruturada podem dar um salto operacional com pequenas mudanças: diagnóstico, teste, medição e procedimento. A Dioxsan atua exatamente nesse ponto — ajudando o cliente a sair do improviso e entrar no controle. A consequência direta: mais economia, mais estabilidade e menos lodo.